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Vídeo produzido pela Shift Happens em parceria com o The Economist. Fatos, estatísticas, tecnologia e tendências. Versão 2009.

Na era dos meios sociais, as regras mudaram radicalmente, e hoje, as pessoas procuram uma relação mais honesta e direta com as empresas. Empresas enfrentam agora um dilema: tornarem-se cada vez mais controladas e escondidas, ou utilizarem-se das ferramentas de comunicação social para revelarem seu lado mais humano, estabelecendo novas e mais duradouras relações com seus clientes?

Abaixo, estão as quatro grandes mudanças que a mídia social está causando nos negócios pelo mundo à fora.

1. De “Tentar vender” para “Relação com o cliente”
A fim de mudar o contexto do relacionamento com os clientes, as empresas precisam recorrer a diversas táticas, incluindo sites como o Facebook, Twitter e Orkut, para interagirem socialmente com as pessoas. As marcas mais populares tendem a investir menos para  vender seus produtos ou serviços e mais para fazerem com que seus clientes conheçam a “personalidade” de suas empresas. O objetivo é menos pela venda e mais pela personalidade da própria empresa. Como resultado, as pessoas se sentem mais confortáveis para fazer negócios com essas empresas.

2. De “grandes campanhas” para “Pequenas ações”

Com sites como Facebook, Twitter e Orkut, basicamente todos nós temos nossa própria rede de radiodifusão, e as empresas estão começando a ver que ao invés de gastar milhões de dólares em campanhas de publicidade tradicional, pequenos atos podem ser mais valiosos, porque as pessoas vão inevitavelmente, compartilhar experiências, através das plataformas sociais da web. No passado, se estivéssemos muito felizes ou muito tristes com uma empresa, demoraria dias ou semanas para dizer a todos os nossos amigos e parentes sobre isso. Hoje, em questão de minutos, podemos deixar todos os nossos amigos no Orkut, Facebook ou seguidores no Twitter sabendo sobre o que aconteceu. Agora, toda a experiência do cliente pode ser fácil e amplamente difundida – para o bem ou para o mal.

3. De “controle de imagem” para “sermos nós mesmos”
As empresas estavam acostumadas a trabalhar a sua imagem. Agora repare  nas empresas mais populares na era dos meios sociais, e você encontrará, geralmente, os que dão aos seus empregados a liberdade de serem eles próprios nos espaços online. O objetivo não deve continuar a ser a criação de uma forma muito controlada e polida, imagem que todas as empresas tentam reforçar, mas sim dar aos trabalhadores os meios necessários para que os seres humanos possam colocar um rosto amigável sobre a empresa.

4. De “difícil acesso” para “disponível em toda parte”
Para interagir com os clientes, já não é suficiente ter um endereço de e-mail e número de atendimento. Hoje, as pessoas querem interagir e se envolver com as empresas escolhidas através de seus meios de comunicação, se é esse o Twitter, Facebook, Orkut ou fóruns de discussão. Se o cliente quer se comunicar com a empresa, tende a procurá-los no Twitter ou Orkut primeiro. Sabendo que pode se comunicar com a empresa através das redes as quais  já é mais ativo, faz com que se sinta mais confortável para (quem sabe) fazer negócios.

Nesta nova era da comunicação social, as empresas são convidadas a serem cada vez mais transparente se pessoais. Evidentemente, a publicidade tradicional sempre terá seu espaço, mas os sites sociais como o Twitter, Orkut e Facebook permitem um novo tipo de comunicação muito efetivo, As empresas que optam por não se adaptarem à nova cultura estarão em uma desvantagem que só tende a aumentar, tal como os seus clientes irão (seguramente) construir relações pessoais com os seus concorrentes. Estamos na era da comunicação aberta, do diálogo estabelecido, e da transparência para o sucesso das empresas, que neste momento pode estar menos relacionado com o tamanho do budget, e mais na  qualidade das interações com seus  clientes.

Texto publicado no Multiconteúdo

Flash Mob (mobilização relâmpago) é a reunião de várias pessoas em um determinado local para a realização de uma ação inusitada. O encontro é organizado via e-mail, mensagens do celular ou através das mídias sociais e tem o intuito de divulgar uma marca, um produto, um evento ou é idealizado para chamar a atenção a um determinado assunto. Alguns exemplos de flash mobs:

* O maior e mais sensacional flash mob até agora foi realizado na abertura da nova temporada do programa da Oprah. O Black Eyed Peas reuniu cerca de 21 mil pessoas em Chicago, executando uma coreografia organizada da música I Gotta Feeling. O vídeo mostra a dimensão da ação.

* Pillow Fight (Guerra de Travesseiros) tornou-se um mob popular, sendo praticado em várias cidades do mundo. Pessoas combinam pela internet e, no local e horário determinados, fazem a guerra com seus travesseiros.

* No Pants é um mob realizado em várias cidades e consiste nos participantes utilizarem o metrô sem as calças. O evento é famoso em Nova York, mas cidades como Toronto, Sidney e São Paulo já participam da mobilização.

Os flash mobs vêm sendo usados também como uma forma de protesto. O Greenpeace executou uma ação em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador para protestar contra os acordos nucleares entre Brasil e França, que pode ser conferida aqui.

Baseado na mobilização, o canal Multishow deu início a um programa chamado Mob Brasil, apresentado por Didi Wagner. As ações são realziadas em São Paulo e inspiradas em flash mobs do mundo inteiro.

Outros Flash Mobs interessantes:

The T-Mobile Dance

NYC Pillow Fight 2009

Para comemorar seus 11 anos, a Saraiva lançou uma promoção que possui uma dinâmica bem bacana e interativa, criada pela agência iThink. Dicas são divulgadas através do Twitter e seus seguidores devem procurar os presentes que estão “escondidos” nas páginas do site. A primeira pessoa que encontrar e tuitar o código no @saraivaonline, leva o prêmio do dia.

Diferentemente de outras empresas que pedem RT de suas mensagens na busca de mais seguidores, a dinâmica criada gera simpatia e interesse, fazendo com que seus seguidores passem a mensagem adiante espontaneamente. O resultado foi o aumento de 4.000 seguidores no twitter da Saraiva em apenas 3 dias.

Ações como essa mostram que podemos explorar as mídias sociais para divulgar promoções ou empresas de maneiras estratégicas e criativas, principalmente utilizando o Twitter, que permite uma grande interação com as pessoas.

Via Brainstorm 9

– 61,1% são homens e 38,9% mulheres

– 41,8% têm idade entre 20 e 25 anos, outros 23,3% entre 26 e 30 anos

– Mais de 85% cursam ensino superior, já concluíram essa fase de seus estudos ou cursam agora pós ou especialização

– Em média, conectam-se à internet mais de 46 horas por semana e 59% possuem blogs

– Mais de 91% têm no Twitter a principal forma de atualização na internet

– Em média, têm 158 followers e seguem 111 outros perfis

– Mais de 80% já seguiram indicação e dicas obtidas no Twitter e quase todos as aprovaram

– 79% retwitta o que considera interessante, opiniões e posts polêmicos

– 69% já seguiram perfis de empresas, eventos ou campanhas publicitárias

– 54% consideram interessante publicidade no Twitter, desde que segmentada e relevante

Fonte: Bullet

“Mídia social não é uma mania, é uma mudança fundamental na forma como nos comunicamos”.

Essa frase é vista no vídeo abaixo, desenvolvido por Eric Qualman, visando promover seu livro Socialnomics. O vídeo “Social Media Revolution” mostra números e dados que muitas pessoas não imaginam e que representam o tamanho dessa revolução.

Alguns dados sobre as mídias sociais:

– O rádio levou 38 anos para atigir 50 milhões de usuários, a TV levou 13 anos, a internet 4 anos, o iPod levou 3 anos… o Facebook atigiu 100 milhões de usuários em menos de 9 meses…

– Existem mais de 200.000.000 Blogs;

– 34% dos blogueiros postam opiniões sobre produtos e marcas;

– 80% dos usuários do Twitter utilizam dispositivos móveis… as pessoas atualizam seus twitters em qualquer lugar, a qualquer hora;

– 1 a cada 6 estudantes do ensino superior têm seus curriculos cadastrados on-line;

Para quem ainda não acredita em mídias sociais, “Social Media Revolution” mostra, com todos os argumentos, que a nossa realidade mudou e que essa evolução não é uma mania.

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